“Ele é como
árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá
o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem
sucedido” (Salmos 1.3)
Seja na esfera pessoal, familiar, profissional,
ministerial ou em qualquer outra área, cada um de nós tem metas, que se tornam
alvos de conquistas. E por causa da meta que está posta buscamos o caminho que
nos conduza ao sucesso tão sonhado. No entanto, nessa busca ansiosa podemos nos
deparar com veredas que podem não passar de atalhos. Atalhos estes que
drasticamente nos desviam do foco e roubam a troféu tão almejado.
No que diz respeito às escolhas humanas e suas
inevitáveis consequências, para que alcancemos o sucesso e a perfeição
precisamos ser tão responsáveis quanto livres – esse é o ponto de vista bíblico
e, portanto, divino.
O apóstolo Paulo assegurou certa vez: “Assim corro
também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar” (1
Coríntios 9.26). Mas, ele também afirmou: “Porque vós, irmãos, fostes chamados
à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne” (Gálatas
5.13).
Cada um é responsável pela sua própria liberdade e
pelas consequências de suas escolhas, optando em seguir o caminho mais longo do
crescimento, maturidade e sucesso, ou o caminho curto do prazer imediato e da
tentação, e sua fatídica ruína.
Criado à imagem e semelhança de Deus fomos
equipados pelo próprio Deus com a liberdade para escolher. E justamente por
causa do poder de escolha, o livre-arbítrio, o homem está sujeito à tentação –
o estímulo diário para a soberba e a autossuficiência que induz ao atalho do
pulo do gato para se chegar mais rápido ao prazer. Porém, não estamos
destinados a cair em tentação.
Adão foi tentado a trocar a sua vida no espírito
por uma proposta de vida na carne, regida pelas concupiscências e prazer a
qualquer preço. Jesus, na sua vida terrena, na condição de ser humano,
foi exposto à mesma espécie de tentação. Se um homem não é autodisciplinado ele
é escravo e não livre e isso Jesus demonstrou quando foi irredutível em abrir
mão do percurso necessário e sem atalhos para o cumprimento de sua missão
(Lucas 4.3-13).
Como um ser eterno, o nosso prazer e o nosso
sucesso sempre estarão atrelados ao desenvolvimento pessoal e às conquistas
interligadas com crescimento e maturidade – o sucesso na estação própria, a seu
tempo devido.
Deus é o proprietário do potencial que
administramos! E tudo que Deus nos confiou só tem sentido se praticado com a
inspiração e direção divina. Decretamos nossa falência quando acreditamos que
podemos utilizar a glória e as riquezas de Deus na execução de plano rebeldes e
egoístas. Quando agimos assim nos surpreendemos com a repentina ausência de
inspiração divina para a vida.
Que a Sua inspiração alcance a nossa liberdade e
promova em nós uma vida com responsabilidade (e isso depende de nós).
Manassés Guerra
Fonte:
www.manassesguerra.com.br/item/tentacao-liberdade-e-responsabilidade
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