5 de ago. de 2014

TENTAÇÃO, LIBERDADE E RESPONSABILIDADE - Manassés Guerra



 “Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Salmos 1.3)
Seja na esfera pessoal, familiar, profissional, ministerial ou em qualquer outra área, cada um de nós tem metas, que se tornam alvos de conquistas. E por causa da meta que está posta buscamos o caminho que nos conduza ao sucesso tão sonhado. No entanto, nessa busca ansiosa podemos nos deparar com veredas que podem não passar de atalhos. Atalhos estes que drasticamente nos desviam do foco e roubam a troféu tão almejado.
No que diz respeito às escolhas humanas e suas inevitáveis consequências, para que alcancemos o sucesso e a perfeição precisamos ser tão responsáveis quanto livres – esse é o ponto de vista bíblico e, portanto, divino.
O apóstolo Paulo assegurou certa vez: “Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar” (1 Coríntios 9.26). Mas, ele também afirmou: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne” (Gálatas 5.13).
Cada um é responsável pela sua própria liberdade e pelas consequências de suas escolhas, optando em seguir o caminho mais longo do crescimento, maturidade e sucesso, ou o caminho curto do prazer imediato e da tentação, e sua fatídica ruína.
Criado à imagem e semelhança de Deus fomos equipados pelo próprio Deus com a liberdade para escolher. E justamente por causa do poder de escolha, o livre-arbítrio, o homem está sujeito à tentação – o estímulo diário para a soberba e a autossuficiência que induz ao atalho do pulo do gato para se chegar mais rápido ao prazer. Porém, não estamos destinados a cair em tentação.
Adão foi tentado a trocar a sua vida no espírito por uma proposta de vida na carne, regida pelas concupiscências e prazer a qualquer preço. Jesus, na sua vida terrena, na condição de ser humano,  foi exposto à mesma espécie de tentação. Se um homem não é autodisciplinado ele é escravo e não livre e isso Jesus demonstrou quando foi irredutível em abrir mão do percurso necessário e sem atalhos para o cumprimento de sua missão (Lucas 4.3-13).
Como um ser eterno, o nosso prazer e o nosso sucesso sempre estarão atrelados ao desenvolvimento pessoal e às conquistas interligadas com crescimento e maturidade – o sucesso na estação própria, a seu tempo devido.
Deus é o proprietário do potencial que administramos! E tudo que Deus nos confiou só tem sentido se praticado com a inspiração e direção divina. Decretamos nossa falência quando acreditamos que podemos utilizar a glória e as riquezas de Deus na execução de plano rebeldes e egoístas. Quando agimos assim nos surpreendemos com a repentina ausência de inspiração divina para a vida.
Que a Sua inspiração alcance a nossa liberdade e promova em nós uma vida com responsabilidade (e isso depende de nós).


Manassés Guerra


Fonte: www.manassesguerra.com.br/item/tentacao-liberdade-e-responsabilidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça Como o Apostolo Paulo Disse: Ouvi Tudo Retende o que for Bom.