Aprender a ser guiado pelo Espírito, no coração, é fundamental para o andar maduro em fé, o amor com suas implicações e aplicações adequadas – às vezes, compaixão, outras vezes, firmeza – e para a tomada de decisões que estão acima dos caprichos do ego.
Deus no fez como seres que coparticipam da Sua natureza. E Embora o pecado tenha maculado temporariamente a intenção de Deus, Ele nos refez com tal habilidade inata, em Cristo: “Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (2 Pedro 1.4).
Por meio da sua Palavra – a Sua semente – Deus nos criou com a Sua Genética, ou seja a Sua natureza – o amor, a fé, a paz, a alegria, enfim, o que é comum ao Ser de Deus. E é a natureza de Deus que determina o nosso propósito original.
Porém, Deus não manipula os resultados da Sua natureza em nós. As nossas decisões diárias é que desempenham esse propósito. Deus não vai quebrar a própria Palavra dEle que nos deu o direito de escolhermos seguir ou não a natureza essencial. Ou seja Deus não manipula ou controla o homem. O que Ele faz é guiar o nosso coração!
Porém, Deus não manipula os resultados da Sua natureza em nós. As nossas decisões diárias é que desempenham esse propósito. Deus não vai quebrar a própria Palavra dEle que nos deu o direito de escolhermos seguir ou não a natureza essencial. Ou seja Deus não manipula ou controla o homem. O que Ele faz é guiar o nosso coração!
“Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho” (Salmos 32.8).
Se não aprendermos a ouvir no coração a instrução do coração de Deus, abrimos mão da influência que o Senhor pode ter sobre nós, orientando a nossa vida. E ainda corremos o risco de fazermos uso da Sua divindade em nós, para a nossa própria destruição. Ou ainda arruinaremos outros à nossa volta, com doses desequilibradas daquilo que Deus compartilharia no tempo e do modo vital.
Portanto, fazer uso da natureza de Deus de maneira que tenhamos resultados legítimo da Sua vida em nós envolve ter a Sua Palavra, mas também ouvir e obedecer à direção do Espírito no coração. Direção essa que necessariamente não é espetacular, embora sempre divina, sublime e sobrenatural.
É interessante que Pedro faz uma conexão entre receber a natureza divina e livrar-se das paixões que há no mundo (2 Pedro 1.4). Já em Romanos 8.14 Paulo afirma: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” e no contexto faz também uma conexão com o despojamento de uma vida carnal e inspirada pela motivações mundanas: “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (v.8).
As motivações egoístas, materialistas, efêmeras e carnais, que movem o coração e a mente do homem sem a noção do rumo que a natureza de Deus inspira, não deve nos mover. Por isso ser guiado pelo Espírito é tão necessário não somente para fazermos uso dos atributos divinos compartilhados com o nosso coração, como também o propósito para o qual usamos a divina natureza – se é para suprimento de necessidades, plenitude de vida, ou apenas satisfazer desejos desenfreados da carne. E acima de tudo, enriquecer a eternidade à medida que agregamos valor uns aos outros.
* Manassés Guerra é escritor, supervisor regional do Ministério Verbo da Vida e pastor da Igreja em Curitiba-PR
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