Ministros da reconciliação
Fico intrigado quando ouço comentários do tipo: “Ah! Se você não é pastor, evangelista, apóstolo, profeta ou mestre, ou se você não é um pregador da bíblia, então você é um ministro da reconciliação”! Sim, é estranho não? De fato, o que o apóstolo Paulo chamou de “ministério da reconciliação” não é um ministério do tipo “se”. Ser um ministro da reconciliação se encaixa numa categoria “ainda que” ou “mesmo que”.
“Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação” (2 Coríntios 5.18).
Assim, AINDA QUE você seja um pastor, um evangelista, médico, advogado, empresário, professor, engenheiro… o seu dom, a sua vocação, é um instrumento para reconciliar pessoas com Deus.
As pessoas na igreja precisam compreender que devem se destacar na área em que foram chamadas por Cristo. E qual é o propósito principal deste sucesso? Reconciliar pessoas com Deus.
Nas mais diversas áreas de atuação em que operamos, através dos mais diversos talentos e manifestações do nosso potencial, o mundo precisa ver que nós nos movemos com o Espírito Santo.
Pedro declarou em uma de suas cartas: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pedro 4.10). Almejar o destaque no ministério, na profissão e ter uma carreira influente de sucesso deve ser um anelo permanente no coração dos despenseiros de Cristo –os ministros da reconciliação.
Jesus é o seu Senhor? Então, compreenda que você entregou a sua vida para Ele, a fim de servi-Lo pelo resto da sua vida. Seja na faculdade, enquanto desenvolve habilidades para desempenhar o seu talento, seja no local de trabalho, seja na rua. Jesus disse: “Eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto” (João 15.16). Na mente de Jesus, fruto quer dizer VIDAS (as vidas que influenciamos, vidas que ganhamos para Ele).
O verdadeiro sucesso está em frutificarmos, por meio do nosso potencial e das oportunidades com as quais nos deparamos, tornando Cristo abrangente e inclusivo. O chamado que cada um de nós recebeu, juntamente com os dons, os recursos materiais e financeiros, deve, de alguma maneira, promover a reconciliação do mundo com o Criador.
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