Robinson Cavalcanti
Nessa data, como brasileiros, celebramos a existência do Brasil como um Estado
Soberano, em uma atitude de ação de graças, de arrependimento e de intercessão.
Por um lado, somos cidadãos da Pátria Celeste, e somos peregrinos nessa terra.
Por outro lado, nascemos em um tempo, um espaço, uma conjuntura e uma cultura
por obra e graça da Providência, pois não há acaso, muito menos para a vida dos
cristãos.
Fiéis ao mandato cultural, ao modelo da encarnação, e ao dever de ser sal e
luz para um mundo amado, devemos ser cidadãos modelares da nossa
Pátria Terrestre, dando um testemunho pelo exercício crítico e responsável da
cidadania, e pela promoção dos valores do Reino de Deus, combatendo os
antivalores do principado das trevas.
O cristão deve
ser o melhor dos patriotas, lamentando que, para
milhões de nossos compatriotas, não há independência, mas a dependência das
drogas, da caridade pública pelo desemprego ou subemprego, o alcoolismo, o
trabalho semiescravo, o analfabetismo, o medo da violência, a fome e a miséria.
Os assassinatos,
os latrocínios, o aborto, a falta de
alimentação, de medicamentos e de profissionais da saúde, os acidentes de moto
nas ruas e de todos os meios de transportes em nossas estradas são sinais de
morte e não de vida. No mais, milhões nas trevas espirituais, estão mortos em
seus delitos e pecados. Muitos são dependentes do consumismo, da vaidade, dos
símbolos de status e ostentação, em uma sociedade profundamente injusta e
desigual.
Nossa cultura
deve ser valorizada e purificada, não destruída pela
importação de impurezas exógenas. Os evangélicos, iconoclastas e subservientes
ao Império (qual novos saduceus) ainda têm uma dívida com a brasilidade e com a
aculturação/inculturação da nossa fé e do pensar evangélico, mundializados pela
globalização descaracterizadora e alienante, sob o impacto de uma imprensa
cartelizada e manipuladora.
Em saco e cinza, nos penitenciamos pelos escândalos no lugar dos
testemunhos.
A Igreja,
dependente do Senhor das Nações, afirma a independência
em relação ao mal e a vitória em relação à morte.
A Ilha da Vera
Cruz, a Terra da Santa Cruz, tem um lugar na História
da Salvação e da Missão, cujos capítulos de obediência ainda estão por ser
escritos.
Robson Cavalcanti, via Pavablog
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